2018 vai ser um absurdo. O ENECAMB vai ser em Pernambuco, visse!?!
O mangue é um ecossistema de transição entre os ambientes terrestre e marinho (SCHAEFFER, NOVELLI, 1995). No nosso contexto, está enquadrado dentro do bioma Mata Atlântica como formações pioneiras influenciado pelas águas marinhas e fluviais.
É um ecossistema símbolo na nossa “Veneza Brasileira”, ou “Cidade Anfíbia”. A cidade do Recife situa-se na zona litorânea, foi descrita por Josué de Castro em sua obra de 1954“A cidade do Recife: ensaio de Geografia Urbana”, como uma planície constituída por ilhas, penínsulas, alagados, mangues e pauis, envolvidos pelos braços d’água dos rios que, rompendo passagem através da cinta sedimentar das colinas, se espraiam remansosos pela planície inundável. E foi nesse terreno dubitável, por cima da mistura instável de terra e água que nasceu a cidade, consolidando suas bases dentro do mangue. Expandindo notoriamente a partir de 1637, a construção da cidade Maurícia executou o primeiro plano urbanístico para fomentar a construção civil, dando um ponta pé inicial ao desenvolvimento e crescimento da cidade, que se deu lentamente, porém contínuo, do centro ao interior, acompanhando as vias de circulação que se estabeleciam obedecendo condicionantes topo hidrográficos, o Recife teve seus engenhos divididos originando bairros como Madalena, Beberibe, Derby, Apipucos, Várzea.